Você já ouviu falar sobre a Comunicação Não Violenta (CNV)? É provável que não ou talvez até tenha lido em algum lugar, mas não se lembra ao certo do que se trata, certo? Acontece que a CNV, embora esteja mudando a vida de muitas pessoas, ainda não tem muito repercussão Brasil. Este cenário está prestes a mudar, porque essa ferramenta vem ganhando cada vez mais espaço no mundo — mais de 65 países já sediaram palestras de seu criador — e proporcionando relacionamentos interpessoais mais pacíficos para seus praticantes.
E você, quer conhecer mais sobre a Comunicação Não Violenta e como praticá-la em seu dia a dia? Basta continuar a leitura deste artigo, pois vamos explicar tudo para você. Confira!
O que é Comunicação Não Violenta
Marshall Rosenberg ainda era uma criança de apenas nove anos quando ficou trancado durante três dias com sua família em um porão na cidade de Detroit, no Estados Unidos. O motivo do confinamento foi um conflito racial que surgiu próximo a casa dele. Esse acontecimento o levou, anos depois, quando já era um psicólogo formado, a pesquisar sobre a compaixão entre as pessoas e logo descobriu que a comunicação é o elo essencial para criar empatia entre seres humanos, mesmo em situações nas quais o ódio impere. Foi por esse caminho que Rosenberg criou a Comunicação Não Violenta, a qual definiu da seguinte forma:
“é baseada nos princípios da não violência — o estado natural de compaixão quando a não violência está presente no coração. CNV começa por assumir que somos todos compassivos por natureza e que estratégias violentas — verbais ou físicas — são aprendidas, ensinadas e apoiadas pela cultura dominante. CNV também assume que todos compartilham necessidades humanas básicas, e que cada uma de nossas ações é uma estratégia para atender a uma ou mais dessas necessidades“.
Pelo parágrafo dá para notar que o conceito não diz respeito a nenhuma técnica de linguagem específica ou normas para exercê-lo. A proposta está mais relacionada a um modo de vida baseado na compaixão que, exercida por meio da comunicação, cria relações harmoniosas e, sobretudo, pacíficas entre as pessoas.
Como praticar a CNV no seu dia a dia
Para estruturar todas as particularidades sobre a Comunicação Não Violenta, Rosenberg lançou um livro homônimo sobre a ferramenta. A obra destrincha explicações e propostas para a aplicação da CNV, mas você não precisa esperar ler o livro para começar a prática em sua rotina! Veja abaixo três sugestões e não espere mais um momento sequer para começar:
- Expresse seus sentimentos e necessidades: sempre que estiver conversando com alguém seja honesto em relação ao que você sente. Muitas vezes, nos privamos da franqueza em nossas conversas para manter um argumento bem-construído e essa situação gera apenas afastamento entre as pessoas.
- Demonstre empatia pelo outro: uma forma de construir relações mais próximas e sinceras é se colocar no lugar do outro e tentar imaginar quais são suas necessidades. Ao fazer isso, você estará se identificando com o outro e estabelecendo laços de empatia.
- Preste atenção no que fala: opte por utilizar uma linguagem que expresse bondade e afeto em vez daquela que impõe valores morais, ódio, vergonha ou medo. Hoje em dia, é comum presenciar a segunda situação nas redes sociais, onde comentários coercitivos estimulam apenas o distanciamento entre as pessoas.
Agora gostaríamos de convidar você a conhecer mais sobre o assunto assistindo ao curso introdutório do caminho da Comunicação Autêntica onde você vai aprender Os 4 Passos da Comunicação Não Violenta e como ser empático, no qual Carolina Nalon fala sobre observação, sentimento, necessidade e pedidos. Não deixe de conferi-lo e, se tiver dúvida ou quiser nos contar o que achou sobre a CNV, deixe um comentário!
Conteúdo fantastico! Obrigada por disponibilizar.
Carol ,
Tem disponibilizado apenas 2 vídeos da CNV? Ou tem outros que não Tô encontrando?
Adorando todas as ideias e me modificando muito por meio das suas palavras!
Obrigada!
Gislane